SETT

O Centro de Estudos do Ambiente Espacial dedica-se às pesquisas sobre aspectos que afetam a atividade espacial moderna.

O Centro de Estudos do Ambiente Espacial, ou SETT (do inglês Space Environment Think Tank) é dedicado ao estudo dos diversos aspectos que podem afetar a atividade espacial moderna, considerando os efeitos oriundos da interação entre materiais e ambiente espacial e entre organismos biológicos e o ambiente espacial, até chegar a questões fundamentais como a dos detritos espaciais e do planejamento das novas estações e bases espaciais.

As razões que nos levaram a começar a explorar o espaço são muitas: o desejo de explorar; a necessidade de estudar o espaço e nossa atmosfera; e a busca de recursos e espaços alternativos aos do nosso planeta, que estão em constante diminuição.

Desde o início da exploração do espaço, na década de 1950, ao longo dos anos o espaço tem nos oferecido um ambiente único para testar nossas habilidades e ambições, além de nos proporcionar resultados tecnológicos quase incalculáveis.

O SETT compõe a evolução do foco de atuação do PISAC, incluindo as tecnologias da quarta revolução industrial, visando à sustentabilidade e resiliência do ambiente construído.

Atuando de forma multi e interdisciplinar, o SETT terá foco nas áreas de conhecimento dos materiais avançados e das estruturas espaciais, permitindo a ativação de um círculo virtuoso no qual experiências terrestres contribuirão para o desenvolvimento de novas soluções espaciais para obter no futuro benefícios óbvios para nossa sociedade.

Objetivos do SETT

– Coletar dados sobre atividades atuais e projetos futuros, e tornar-se um catalisador para os interesses dos entusiastas, ajudando a difundir o conhecimento sobre a exploração do espaço.

– Criar uma rede a nível nacional e internacional com seu epicentro na capital do maior país do hemisfério sul, um país que tem potencial para ser a referência do sul em desenvolvimento tecnológico e exploração espacial.

SPACE DEBRIS

Entre as questões que são abordadas pelo SETT está a dos detritos espaciais. Essa é uma questão muito importante atualmente para as agências espaciais e para todos os envolvidos na nova economia espacial.

Missões futuras estão em risco devido ao número crescente de detritos que lotam as órbitas de maior interesse comercial.

O SETT quer abordar o problema discutindo-o com especialistas da indústria, avaliando propostas tecnológicas, tais como soluções inovadoras para recuperar destroços orbitais ou remover satélites em fim de vida útil da órbita operacional, com especialistas das agências, avaliando propostas legais, tais como a definição de novos acordos e tratados internacionais para gerenciar os processos de fim de vida dos satélites ao fim de deixar menos detritos possíveis no espaço.

Com o intuito de retornar à Lua e alcançar o solo marciano com missões humanas no futuro próximo a indústria aeroespacial internacional terá que lidar com novos desafios como o projeto de novas estações espaciais em órbita e de colônias no solo dos dois corpos celestes.

Galeria de imagens

Não importa em que ponto na superfície da Terra tenham nascido todos os homens, desde o início dos tempos, eles têm uma coisa em comum: levantar os olhos para o céu e ver a mesma porção do universo infinito que sempre sonharam em explorar.
O ambiente espacial é um ambiente agressivo e inóspito para os seres humanos e para os materiais que lançamos no espaço. Para alcançar o objetivo das missões interplanetárias precisamos de novas soluções que protejam os astronautas e lhes permitam passar longos períodos em órbita.
Com o intuito de retornar à Lua e alcançar o solo marciano com missões humanas no futuro próximo a indústria aeroespacial terá que lidar com o projeto de novas estações espaciais em órbita e de bases no solo dos dois corpos celestes para implantar colônias humanas.
Os projetos devem explorar os recursos encontrados nos corpos celestes explorados, começando com a Lua. Novas tecnologias terão que ser desenvolvidas que poderão permitir a construção, produção e manutenção de infraestruturas e hardware no espaço para apoiar a exploração humana a longo prazo.
Colônias lunares e marcianas. O estabelecimento de uma colônia humana é um objetivo a ser perseguido no futuro próximo, projetando ambientes e novas cidades no espaço. Primeiro, reduzindo o custo de alcançar a orbita e depois utilizando os recursos do espaço, em vez de transportá-los da Terra.
Outra possibilidade seriam os cultivos no espaço para a autonomia das colônias e para permitir viagens interplanetárias de longa duração. Em longo prazo, os bens produzidos nas colônias, reduzindo o gasto de recursos terrestres, poderão ser exportados para a Terra.
As transferências interplanetárias e a fundação de colônias em outros planetas proporcionam períodos muito longos a serem passados no espaço para a próxima geração de astronautas. As estruturas vivas devem ser completamente repensadas e redesenhadas. Em longo prazo, os bens produzidos nas colônias, reduzindo o gasto de recursos terrestres, poderão ser exportados para a Terra.
Não adianta continuar pensando em viver em "latas“. A definição e organização dos ambientes internos é de grande importância. Viver isolado no espaço por longos períodos é alienante e os testes realizados pelas agências têm destacado a importância da hospitalidade dos ambientes habitáveis na resiliência psicológica dos astronautas.
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Conheça os projetos

O Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído – PISAC está localizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro – Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília, em Brasília – 70910-900

Secretaria Executiva: pisacbr@gmail.com

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